“Que este evento sirva de exemplo para outros municípios, para que eles valorizem a cultura da região, os seus músicos e a música popular brasileira”, disse a cantora Geci Brito

Não é preciso repetir, mas, em última análise, diversidade é mesmo a palavra-chave do Festival da Juventude de Vitória da Conquista. Alguém duvida? Então, basta verificar a programação do último domingo, no palco da Praça Barão do Rio Branco, no que diz respeito às atrações locais: apresentaram-se a ciranda de roda da cantora Geci Brito e o rock hardcore da banda Dona Iracema. Quem preferiu outra opção, pôde curtir o som dos DJ’s no Beco Eletrônico, bem ali ao lado, na Travessa Zulmiro Nunes.

Os próprios artistas que se apresentaram são exemplos do quea multifacetada programação do Festival da Juventude pôde oferecer. Além de cantar e tocar para o público, eles participaram de outras atividades oferecidas pelo evento. Geci Brito, por exemplo, não perdeu a palestra de abertura, ministrada pelo escritor e dramaturgo Ariano Suassuna. “Sou fã, superadmiradora do trabalho, da simplicidade e do carisma dele”, diz Geci.

“É muito bom tocar em Vitória da Conquista. O público nos recebeu muito bem. Minha avaliação do Festival da Juventude é super positiva. Que este evento sirva de exemplo para outros municípios, para que eles valorizem a cultura da região, os seus músicos e a música popular brasileira”, disse a cantora, que já se apresentou em outros projetos municipais, como o Natal da Cidade.

O baixista Diego Aprígio, da Dona Iracema, também não se limitou a apresentar-se com sua banda. Atento à programação do Festival, ele também participou da conferência de abertura e do “Papo de Poeta”, em que pôde ouvir de perto as histórias contadas pelos compositores Luiz Galvão e Arnaldo Antunes. “Há quem pense que o Festival da Juventude é só show na praça. Mas a galera que realmente busca saber o que é o evento, também participa das outras atividades. É isso que transforma esse festival em algo muito interessante”, afirmou Diego.