A Prefeitura já iniciou o depósito de resíduos sólidos no espaço

Aterro  Sanitário  Municipal de Vitória da Conquista passa a operar uma das células mais modernas do país.  Nessa quarta-feira (31), a Prefeitura Municipal iniciou o depósito de resíduos sólidos no espaço. 

A obra executada esse ano é um desdobramento da atenção dada ao equipamento desde 2017. Foi o que ressaltou o prefeito  Herzem Gusmão, na manhã desta quarta, durante a entrega da nova célula: “Encontramos o aterro em condições de lixão e o transformamos em um aterro precário. Depois, conseguimos o empréstimo e hoje entregamos essa célula com o que há de mais avançado no Brasil. Estou muito alegre e agradecido a Deus por isso”.  

Membros do Governo, vereadores e representantes da Caixa e da Torre acompanham início da operação da nova célula

Para se ter uma estrutura moderna e  de  acordo  às normas vigentes, o Governo Municipal  investiu  mais de R$ 6 milhões. Os recursos foram obtidos junto à Caixa Econômica Federal, por meio do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa). 

Para o engenheiro ambiental da Torre Empreendimentos, Marcelo Lopes, o município foi privilegiado com tal equipamento: “Parabenizo a gestão. Vitória da Conquista é uma cidade privilegiada, pois a nova célula tem todos os requisitos que a legislação  impõe. Ela tem um caráter de excelência em nível nacional e vamos operar também com excelência para podermos ficar equiparados”. 

O Governo Municipal investiu mais de R$ 6 milhões na estrutura

Reaproveitamento – O equipamento trará muitas melhorias para Vitória da Conquista. Uma delas vai ocorrer por meio da parceria entre a Administração Municipal e a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa).  

A Prefeitura vai destinar à empresa o chorume produzido no aterro sanitário para tratamento, enquanto a Embasa destina ao aterro o lodo advindo do tratamento sanitário. “Esse lodo será reaproveitado para fazer gramado e estudado com o intuito de reutilizá-lo na agricultura local, pois é uma fonte muito rica de nutrientes”, explica a engenheira sanitarista Márcia Amorim.