Atividades educativas e culturais fizeram parte da programação de abertura da Jornada Pedagógica 2019. O evento teve início na manhã desta segunda-feira (11), reunindo professores e gestores da Rede Municipal de Ensino, além de autoridades públicas, no Centro de Convenções Divaldo Franco.

Além da cerimônia oficial de abertura, o público também participou de uma palestra com o tema do evento, “Inovar, avançar e transformar: o desafio de fazer acontecer”. De acordo com o professor Casemiro Medeiros Campos, que conduziu a atividade, a inovação é uma necessidade no campo da educação, e também um grande desafio, que deve envolver gestores, professores, alunos e familiares. Somente com a junção de todos esses atores é possível construir a escola de um novo tempo.

O professor Casemiro Medeiros Campos conduziu a palestra que levou o tema do evento, “Inovar, avançar e transformar: o desafio de fazer acontecer”.

“Um grande desafio agora é fazer uma escola de qualidade, e uma escola de qualidade requer inclusão de todos. Ou seja, a perspectiva de democracia do nosso país passa necessariamente pela educação. Ou nós investimos fortemente e acertamos nas questões da educação, ou nós não vamos consolidar a ideia da justiça social e da democracia em nosso país”, afirma o professor.

Exposição – Após a palestra, foi aberta a exposição literária e fotográfica “Entre flores, livros e memórias: leituras infinitas”, em homenagem à memória da professora Heleusa Câmara. Falecida no último dia 6 de janeiro, Heleusa deixou um importante legado para a educação conquistense, já tendo atuado, inclusive, como secretária municipal de Educação. Um dos seus principais projetos, o Programa Nacional de Incentivo à Leitura (Proler), teve parceria do Governo Municipal.

Diana Cristina (ao centro), juntamente com outros familiares e amigos da professora homenageada, Heleusa Câmara.

Filha mais velha de Heleusa e também professora, Diana Cristina Câmara disse estar encantada e emocionada com a homenagem. “Porque ela foi secretária, ela lutou pela educação, pela leitura; foi a vida dela”, justifica. Sobre o amor de sua mãe ao trabalho na educação, Diana conta: “Por mais que a gente brigasse: ‘Ô minha mãe, para de trabalhar, fica quieta’; mas não tinha jeito, ela só podia parar de trabalhar do jeito que ela parou.”

Para a professora Hebe Araújo, que trabalha como colaboradora voluntária no Proler, Heleusa Câmara é um ícone da educação e da cultura conquistense. “E reconhecer o trabalho dela é um dever de todos nós, que primamos por uma educação libertária, uma educação que faça sentido para a vida das pessoas, e ela fez isso como ninguém”, avalia. E completa: “É motivo de muita alegria para nós, que tivemos o privilégio de vivenciar com a professora Heleusa, ver esse reconhecimento público de todo o trabalho diferenciado que ela fez ao longo da sua vida.”

Para a professora Hebe Araújo, colaboradora voluntária do Proler, é uma alegria ver o reconhecimento do trabalho de Heleusa Câmara.