Selma lembra a todos  da importância social da escola

Na tarde da última sexta-feira (18), os moradores do distrito de Capinal foram convidados para participarem de ato pelo Dia Nacional contra Violência Sexual de Crianças e Adolescentes, na Escola Municipal Maria Leal, promovido pela Ronda Escolar Rural da Polícia Militar em parceria com a Prefeitura.

Os estudantes aproveitaram para cortar o cabelo

Música, corte de cabelo, exame oftalmológico, aferição de pressão arterial, oficina de pintura e palestras com psicólogos foram algumas das ações ofertadas para comunidade com o intuito de levar o alerta sobre o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.

Para o major Wellington Cirilo, a ação do 18 de Maio complementa um trabalho que é realizado durante todo ano pela Ronda Escolar Rural. Frequentemente, a ronda realiza palestras em escolas com orientações e acompanhamento de jovens, crianças e adolescentes em conjunto com outros órgãos como Cras, Creas e Conselho Tutelar.

A música ficou por conta da Banda do Cras de Bate Pé

“Estamos aqui porque acreditamos que segurança pública não se faz apenas com repressão, mas sobretudo com prevenção, com educação e transmissão de conhecimento”, destacou o major Cirilo.

A secretária de Educação, Selma de Oliveira, agradeceu pelo trabalho realizado pela Ronda Escolar, alertou a todos os pais presentes para estarem atentos aos seus filhos e destacou o papel da Escola no enfrentamento a violência.

“Umas das grandes funções da escola é a sua função social: ela interage, ela se envolve com todos os segmentos e faz com que o aluno cresça. Por isso estamos aqui hoje para alertar a todos quanto a este grave problema que é a violência sexual. Vamos todos juntos, escola e família, acabar com esse mal”, ressaltou Selma.

Equipe da Ronda Escolar Rural e reapresentantes da Secretaria de Desenvolvimento Social

A conselheira tutelar Joicione Fonseca lembrou a todos que a violência sexual geralmente é cometida por pessoas bem próximas. “Este é um problema real, que infelizmente acontece todos os dias e geralmente o abusador é alguém próximo ou da própria família. Por isso, precisamos ficar de olho em nossos filhos e ligar para o Conselho Tutelar ou para o Disque 100 quando percebermos algo de estranho”, informou Joicione.

Hélia sempre alerta seus filhos

Hélia do Santos, 29 anos, mãe de dois filhos, acredita que cabe à família ficar atenta não apenas ao estranho, mas também observar as pessoas da própria família. “Eu digo sempre para meus filhos ficarem atentos, não acreditar na conversa de estranhos, porque tem muita gente ruim e a gente deve se proteger e proteger nossos filhos”, explicou.