Cultura
Postado em 2 de março de 2018 as 10:40:34
e atualizado em 5 de março de 2018 as 11:16:56

Resultado do trabalho dos participantes da oficina
A arte de utilizar um pedaço de madeira para entalhar um desenho, deixando em relevo a parte que se pretende reproduzir. Assim pode ser definida a xilogravura, tema de uma oficina realizada em Vitória da Conquista, nesta quinta e sexta-feira (2), como parte da programação da exposição “Navio Negreiro: Castro Alves e Hansen Bahia”.
Para o artista plástico Zimaldo Baptista, responsável por ministrar a oficina, esse contato com a gravura – há muito tempo cultivada por artistas como Juarez Paraíso e Calasans Neto – é necessário. Ainda segundo ele, o fomento à gravura pode alimentar um mercado econômico de um setor específico da arte, que pode ser visto, inclusive, como um meio de vida.

Oficina atraiu público diversificado
Em Vitória da Conquista, casa cheia. O Memorial Régis Pacheco recebeu pessoas de várias idades, entre elas, alunos do Educarte e da Secretaria Municipal de Educação, e até mesmo de outra cidade, como foi o caso dos alunos de um educandário de Barra do Choça, interessadas em participar da oficina e conhecer um pouco mais sobre essa arte.
“Achei muito interessante a oficina, pois, a xilogravura é esse tipo de arte diferente, que foge dos padrões habituais”, contou a instrutora de arte, Larissy Rocha.

Para Larissy, a xilogravura é uma arte que foge dos padrões
Daí a importância de uma iniciativa como esta, salientou a secretária municipal de Cultura, Tina Rocha. “É muito importante resgatar e difundir esse tipo de técnica. A oficina é um momento em que a juventude pode ter acesso a esse tipo de arte e despertar o interesse pela xilogravura”, realçou.
Com o apoio da Prefeitura, a exposição “Navio Negreiro: Castro Alves e Hansen Bahia”, que relaciona xilogravuras com o poema de Castro Alves, segue aberta até o domingo (4), no Memorial.

Secretária exibe xilogravura feita por ela em 1977





