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Postado em 17 de junho de 2016 as 17:45:04
e atualizado em 6 de dezembro de 2016 as 17:48:03
Muita animação foi o que se viu entre os usuários do Caps II nessa quarta-feira, 15, na sede do serviço. Eles participaram de encenação teatral, dançaram quadrilha, caíram no forró e apreciaram as comidas típicas dos festejos juninos.
Segundo a coordenadora da oficina de teatro, eventos como esse servem para socializar os pacientes. “É um momento de estarem juntos se divertindo, cuidando de sua saúde mental. Além disso, também há a valorização deles, mostrando que eles podem estar participando de outros eventos”, comentou.
Este ano, na quadrilha do Caps II, os homens se tornaram as damas e as mulheres os cavalheiros. A Gal Costa é na verdade Rudi Oliveira que todo ano participa da diversão.
Ele é atendido pelo serviço desde sua implantação e a confraternização também foi uma despedida. “Tenho a graça de estar com estado estável de saúde, trabalhando como chefe de cozinha, sendo feliz e fazendo de tudo para conseguir meus objetivos e, agora, recebendo alta que é uma grande vitória pra mim”, revelou.
Já a usuária Maria Heloísa Valponi é atendida há seis anos no Caps II e ontem participou de uma encenação escrita por ela mesma. “Eu gosto de fazer poesia, de fazer peça e, nessa, o tema foi a empregada”, relatou.
Vitória Núbia Souza também participa da oficina de teatro. Ela se dizia nervosa e até pensou que não iria lembrar suas falas, mas pelo contrário. Ela não só falou com desenvoltura como ajudou a sua colega a relembrar seu texto. “Ensaiamos antes para no dia nós estarmos ligados no que vai acontecer. A gente fica sempre nervoso quando vai apresentar, mas quando não dá certo uma vez, da outra vez dá. Essa é a oficina que mais me adaptei”, conta Núbia que é atendida desde 2009 pelo Caps II. “É aqui que encontro apoio e compreensão”, finaliza.