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Postado em 9 de setembro de 2022 as 16:30:51

A Vigilância Epidemiológica (VIEP) do município convocou, na manhã desta sexta-feira (9), todos os núcleos de vigilância das unidades hospitalares, Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e coordenadores de pronto-socorro dos hospitais públicos e privados, para uma reunião técnica que reforçou sobre o fluxo de atendimento do paciente com suspeita ou confirmado para Monkeypox (varíola dos macacos) e o plano de ação para vigilância.
Na reunião foram discutidos os critérios de suspeição dos casos, a avaliação epidemiológica e clínica de casos já confirmados, e as medidas de precaução das equipes de saúde, bem como o cuidado que devem ser tomados com os pacientes.
A coordenadora da VIEP, Amanda Maria Lima, explicou que por ser uma doença de transmissibilidade pelo contato direto e íntimo, pode ocorrer aumento do número de casos em todo o território nacional. “Nós nos mantemos vigilantes para a suspeição dos casos, para que a gente possa bloquear a cadeia de transmissão da doença. Então é muito importante que a Vigilância faça o seu papel de captar e identificar o mais rápido possível o paciente com suspeita ou confirmado, a fim de traçarmos medidas de proteção para a população”, afirmou.
Ainda segundo a coordenadora, a Vigilância Epidemiológica trabalha com o cenário real, mas para que isso esteja o mais próximo possível da realidade de transmissão em um território, é preciso notificar e investigar, e só depois de descartado ou confirmado um caso, entender o cenário epidemiológico de um lugar. Por isso, a tendência será notificar cada vez mais para conter o avanço da doença e conseguir fazer uma vigilância coletiva.
Monkeypox em Vitória da Conquista – Até esta sexta-feira (9), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) registrou sete casos suspeitos notificados, sendo dois confirmados para a doença e três descartados. Outros dois casos ainda estão em investigação.









