Na última quinta-feira (10), profissionais da Fundação Pública de Saúde de Vitória da Conquista (FSVC), da Secretaria Municipal de Saúde e do Núcleo Regional de Saúde do Sudoeste (NRS) participaram de uma reunião técnica intersetorial no auditório do Hospital Esaú Matos. O encontro teve como objetivo alinhar fluxos e rotinas voltadas ao enfrentamento de agravos de interesse da Vigilância Epidemiológica, além de fortalecer a comunicação e a integração entre os setores da Rede de Saúde.


Entre as pautas discutidas, destacaram-se temas como o funcionamento do Núcleo Epidemiológico Hospitalar, questões relacionadas ao registro civil, vigilância de anomalias congênitas, Rede Aline, protocolos clínicos, saúde do trabalhador, vigilância do óbito e o fortalecimento da comunicação entre as equipes intersetoriais.

A responsável técnica do NRS, Suze Cleide Almeida, destacou a relevância da integração entre os setores, especialmente considerando o perfil do Hospital Esaú Matos, que é referência como hospital materno-infantil e uma importante porta de entrada para os serviços de saúde pública. Segundo ela, o objetivo é melhorar ainda mais a comunicação entre o hospital e os demais órgãos da rede. “É preciso encurtar os laços, integrar melhor os setores e garantir que as informações circulem com mais agilidade e eficiência, principalmente sobre temas sensíveis como os da vigilância epidemiológica.”

Adriana Vasconcelos, coordenadora de Vigilância Epidemiológica da FSVC, também enfatizou a relevância do encontro: “É importante estarmos conectados com as equipes multiprofissionais do hospital, para que cada um, dentro do seu contexto de assistência, consiga identificar de forma imediata as doenças de notificação compulsória. Esses encontros também são espaços para discutir novos protocolos e implantar práticas que fortaleçam o controle de doenças.”

Já a coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Vitória da Conquista, Amanda Maria Lima, reforçou o papel estratégico das reuniões. Para ela, esses momentos são para diagnóstico situacional, entender quais são os problemas e onde eles estão. “É assim que conseguimos tomar decisões efetivas e qualificar a gestão dos nossos serviços de saúde”, declarou.