Representantes da Associação de Fibromialgia de Vitória da Conquista, acompanhadas do vereador Nildo Freitas, participaram de uma reunião na Prefeitura da Zona Oeste (PZO), na manhã desta terça-feira (7), para apresentar algumas demandas ao Governo Municipal.

O grupo abordou a Lei 14.705, de 2023, que regulamenta o tratamento de fibromialgia e fadiga crônica no Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo tratamento multidisciplinar e exames complementares, e solicitou mais políticas públicas para os fibromiálgicos. O governo municipal destacou o compromisso no atendimento às pessoas que sofrem com fibromialgia, mas também explicou a necessidade de recursos provenientes do Governo Federal. “Conhecemos bem esse problema, e temos procurado atender essa população dentro daquilo que o município pode ofertar”, disse a prefeita Sheila Lemos.

“É importante destacar que a Lei regulamenta os serviços, mas até o momento o regulamento ainda não foi apresentado. A Secretaria Municipal de Saúde vai construir uma linha de cuidado com os fibromiálgicos porque é importante que haja uma relação mais estreita com essas pessoas e estamos disponíveis para avançar na melhoria do acesso delas aos nossos serviços de saúde”, ressaltou a subsecretária de Saúde, Fernanda Maron.

O vereador Nildo Freitas avaliou como positiva a reunião, porque a associação teve conhecimento de ações já realizadas pelo Município e a prefeita pôde conhecer ainda mais o trabalho dos associados. “Foi uma reunião produtiva, porque ela [a associação] tomou conhecimento de algumas questões que o município já vem fazendo e outras ações que podem também acontecer a partir de uma busca, de um entendimento com outros setores, por exemplo, os fibromiógicos vêm sofrendo com relação à lei federal, pois para o município poder atender essas pessoas, ele precisa de recursos”, disse o vereador.

A presidente da Associação de Fibromialgia, Maria Aparecida Rodrigues, destacou que a entidade continuará na luta por mais políticas públicos para as pessoas que sofrem com esse problema. “Vamos aguardar pra ver o Poder Público pode fazer por nós”, disse.