Governo Municipal, sociedade civil e professores da Uesb juntos pela melhoria da assistência à criança e ao adolescente.

Com o objetivo de discutir diretrizes para as políticas públicas da criança e do adolescente de Vitória da Conquista, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes), nos dias 19 e 20 de abril, realizou uma oficina de diagnóstico socioterritorial que teve como facilitadora a consultora e pesquisadora do CNPQ Dirce Koga.

A oficina contou com a participação da vice-prefeita e secretária de Desenvolvimento Social Irma Lemos, da equipe gestora da Semdes, de trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (Suas), de professores do curso de Direito da Uesb e de membros do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica).

Irma Lemos lembra a importância da participação de todos os atores da sociedade para a garantia de direitos de crianças e adolescentes

O investimento com a realização de capacitações e consultorias para o reordenamento do SUAS municipal se iniciou em 2017, e continua em 2018. “Este é um trabalho que começou no ano passado e a gente já vê resultados e o entusiasmo de todos que estão participando. E este momento aqui é muito especial porque estamos com convidados de fora, como os professores da Uesb, que têm o interesse em contribuir com a melhoria da assistência à criança e ao adolescente de nosso município”, ressaltou Irma Lemos.

Para Dirce Koga, esta etapa da consultoria é fundamental, pois um diagnóstico consistente pode subsidiar a elaboração de metas mais claras a serem atingidas pela política pública, de acordo com a real demanda de Vitória da Conquista. “Para um governo que tem como desafio aprimorar os serviços que já existem, é importante saber quem são as crianças e adolescentes que integram o seu território.  O Governo Municipal está de parabéns por buscar esta ferramenta para maior compreensão de sua população assistida nos serviços ofertados”, salientou Dirce.

Para Dirce Koga o Governo Municipal está de parabéns pela iniciativa.

Um exemplo de diagnóstico é a situação do trabalho infantil no município, que conta com a articulação do Programa Erradicação do Trabalho Infantil (Peti). “Considero este momento aqui como um passo largo para erradicação do trabalho infantil em nosso município. Precisamos, além de momentos como este, articular toda a sociedade para o combate ao trabalho infantil”, destaca a gerente do Peti, Gerlândia Chaves Cardoso Porto.

Aline Mendes, analista de responsabilidade social da empresa Alfam, também é membro do Comdica, e se surpreendeu com a discussão sobre o território de atuação da política pública de assistência à criança e ao adolescente. “Neste sentido, na maioria das vezes o setor público caminha distante do setor privado e eu acho que o setor privado tem muito a contribuir com a política pública. Eles devem caminhar juntos, para poder fazer um trabalho mais otimizado. Se todos se juntarem, conseguimos alcançar nosso objetivo: a garantia de direitos de crianças e adolescentes”, sugeriu Aline.