Equipes da Prefeitura atendem pessoas desalojadas na ação de desocupação da Av. Filipinas

A Prefeitura de Vitória da Conquista, por meio das secretarias municipais de Desenvolvimento Social (Semdes) e de Saúde (SMS), segue acompanhando as pessoas em situação de rua que foram desalojadas do canteiro central da Avenida Filipinas, em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Até a manhã desta sexta-feira (28), oito pessoas foram identificadas pela equipe do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas). Dessas, seis homens e uma mulher tiveram o abrigamento confirmado no Abrigo Pernoite, que é mantido pela Prefeitura de Vitória da Conquista; enquanto um homem dispensou o atendimento.

Outras seis pessoas que ficaram desalojadas na ação já foram identificadas pela equipe de Abordagem, sendo que quatro estão no Centro de Referência Especializado de Assistência Social para a População em Situação de Rua (Centro Pop) e serão também encaminhadas para o abrigo. As outras duas pessoas trabalham com reciclagem e não estavam no local quando a equipe chegou, mas estão sendo contatadas. A partir disso, a Prefeitura terá prestado atendimento a todas as pessoas afetadas pela desocupação.

Durante a ação desta sexta-feira, a gerente do Seas, Caren Samantha Teixeira, explicou que essa população já vinha sendo acompanhada pelo serviço. “A abordagem social está de forma contínua no território acompanhando as demandas da população em situação de rua, sendo que a região próxima à UPA é um local que visitamos algumas vezes ao longo da semana para realizar escuta e demais intervenções. Hoje estivemos no local no intuito de acolher a população após a desocupação do espaço. Ao final do dia, a equipe estará retornando ao local para acolher os demais indivíduos que não se encontravam presentes no momento da ação, mas que a equipe tem ciência de que tem ficado naquela região”, explicou Caren Samantha.

A coordenadora da Proteção Social Especial, Tainá Alves, pontuou que com o acolhimento dessas famílias as equipes irão estimular a autonomia dessas pessoas para a construção de novos projetos de vida. “Temos identificado essas famílias através do Seas e algumas já são acompanhadas. Inicialmente, estamos ofertando abrigamento temporário, para a partir daí construir novos projetos de vida com essas pessoas, visando a autonomia e ressignificação dessa vivência de rua. Nós sempre articulamos com a rede de proteção social e com os serviços de saúde como o Consultório na Rua, o Caps Ad, e outros serviços de saúde mental”, afirmou.

Além de abrigamento, a Prefeitura tem prestado também outros serviços. Por meio da Proteção Social Especial da Semdes, as pessoas atendidas serão encaminhadas ao Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep) para prestar Boletim de Ocorrência (BO) e viabilizar a segunda via de documentação; terão alimentação e produtos de higiene; além de acesso a serviços de saúde, por meio do Consultório de Rua, que tem uma equipe formada por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistente social e psicólogo.

O coordenador do Consultório na Rua, Naelson do Carmo, esclareceu que nesse momento está sendo feito um atendimento emergencial dessas pessoas, mas que o Consultório na Rua acompanha a população durante todo o ano. “Estamos de plantão para atender as necessidades de saúde desse grupo, oferecendo os serviços de saúde. Agora, nós estamos fazendo encaminhamentos seja para unidade básica de saúde ou para outra unidade hospitalar do município. O Consultório na Rua visa melhorar a saúde dessa população”, afirmou Naelson.