Desenvolvimento Rural
Postado em 13 de setembro de 2013 as 10:53:12
A fim de permitir que a população da zona rural tenha meios eficazes para enfrentar as dificuldades impostas pela estiagem, o Governo Municipal tem optado pela construção de barragens de médio porte nas regiões mais secas do município. Somente este ano, a Prefeitura construiu, na região do distrito de Bate Pé, seis barragens, e na região de Cercadinho, duas. Este mês, será a vez de os moradores do Assentamento Marighella, na região de Pedra Branca, serem beneficiados com esse serviço.
Esta será a nona barragem construída pela Administração no interior do município. Na tarde dessa quinta-feira, 12, o prefeito Guilherme Menezes, acompanhado pelo secretário municipal de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Odir Freire, pelo coordenador municipal de Infraestrutura Rural, Joel Fernandes, e pelo gerente regional de Bate Pé, Giovani Rocha, visitou o local. Depois de pronta, a barragem terá a capacidade de armazenar mais de 80 milhões de litros de água, beneficiando mais de 20 famílias do assentamento ligado ao Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD).
“Estamos no mês de setembro construindo a nona barragem. É um serviço feito com muito cuidado, desde a abertura da base, na qual a máquina sulcava o solo e preenche com barro de telha impermeável para durar muitos anos, dando tranquilidade para os assentados do Marighella”, comentou o prefeito. Para auxiliar na tapagem, a Prefeitura retira o barro a 2 km do assentamento e leva para o local onde está sendo construída barragem.
Segundo o secretário da pasta, em breve, a barragem estará pronta, cumprindo assim o objetivo da Administração Municipal que é o de aumentar o acúmulo de água no município. “A secretaria tem desenvolvido várias atividades na zona rural e este é mais um dos vários serviços realizados este ano pelo Governo Participativo. Foi um compromisso nosso com a comunidade e a oportunidade chegou e justamente antes do período de chuvas”, relatou Odir.
Depois da conclusão da obra, a inclinação da ladeira, que dá acesso às roças dos assentados, diminuirá. “A Prefeitura vai baixar mais a estrada, ficando bom para o carro, para o animal e para nós que temos nossa roça lá em cima”, declarou a assentada Elenita Silva, 35, que junto com seu esposo mora há nove anos no Assentamento.
A senhora cortava lenha à beira da estrada enquanto esperava suas vizinhas para, mais uma vez, ver a obra. “Lutamos pela obra e vai ser uma coisa boa para nós”, disse.