Uma das tradições mais comuns do período junino são as fogueiras de São João. Ciente disso, a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, está realizando a fiscalização dos pontos de venda de madeira para fogueiras juninas. A ideia é coibir o desmatamento e a retirada ilegal de madeiras não apropriadas para essa finalidade, garantido a saúde do meio ambiente e a segurança da população.

As ações começaram nesta sexta-feira, 9, e se estendem até a última semana de junho. Os principais pontos de venda estão localizados no Bosque da Paquera e nas avenidas Presidente Vargas, Brumado e Filipinas.

As espécies mais apropriadas para fogueiras são o eucalipto e grevilha, oriundos de florestas plantadas. Em Vitória da Conquista, o eucalipto é o tipo mais comum. A comercialização de espécies nativas é ilegal. Além disso, madeira de origem plantada que recebeu tratamento químico também está proibida, já que esses produtos, quando em combustão, são altamente poluentes.

“Para comercialização de madeira, o vendedor precisa ter o documento de origem: a licença ambiental, ou a documentação de origem florestal”, explica o gerente de Fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente, Cledson Alves. Por isso, os consumidores sempre devem pedir para ver esses documentos antes de fazer a compra, para garantir que estão adquirindo madeira de origem legal.

O gerente lembra ainda a penalidade aplicada ao comércio irregular de madeira. “Quem é pego comercializando madeira de qualquer origem, tanto de floresta plantada ou nativa, sem documento de origem, incorre em crime ambiental previsto pela lei 9.605/98, que prevê prisão de seis meses a um ano, mais multa”, afirma.