Para garantir o fluxo das águas que chegam à Lagoa das Bateias e evitar a obstrução do canal de drenagem, a Prefeitura de Vitória da Conquista, por meio da equipe do Departamento de Serviços Gerais (Deserg), continua trabalhando para remover parte da vegetação das taboas que se desprendeu com as últimas chuvas e continuam se deslocando rumo ao sangradouro.

O objetivo é evitar que a moita de vegetação flutuante cause danos ao sangradouro e obstrua o canal de escoamento, impedindo que a água siga o curso até chegar ao córrego localizado no bairro Campinhos. Em caso de entupimento do canal, o bairro poderá ser impactado com a alta vazão nas próximas chuvas, pois a água ficará represada e será liberada de uma só vez.

Para evitar que isto ocorra, homens e máquinas estão envolvidos na limpeza da Lagoa. Para isso, parte da pista que fica próxima ao trecho da Rua Esaú Matos, ligando Lagoa das Bateias ao bairro Cidade Modelo, está sendo utilizada para receber o material, que de lá segue em caçambas para a área de descarte. O Simtrans se mantém no local para orientar motoristas, ciclistas e pedestres.

Todos os dias, no final da tarde, com ajuda de um carro-pipa, a área é higienizada, com lavagem da rua e da calçada, para permitir a prática de atividade física por parte das pessoas que utilizam o espaço para essa finalidade.

Segundo o coordenador do Deserg, Lucas Batista, a ação de retirada da vegetação é emergencial, mas devido à urgência e a considerável quantidade de material orgânico, o serviço demanda um pouco mais de tempo para a completa desobstrução da pista. “A prefeita Sheila Lemos tem um compromisso com a revitalização da Lagoa, com a limpeza e com a segurança da população do entorno, e a gente trabalha para cumprir a determinação da nossa gestora e atender aos anseios da comunidade”, disse Lucas, pedindo compreensão à comunidade. “As pessoas têm sido muito compreensíveis com essa causa, o que para nós é muito gratificante, mas ainda assim pedimos desculpas pelos transtornos e garantimos que é realmente por uma boa causa”, reforçou.

O coordenador explicou que durante o dia, máquinas e homens trabalham arrastando a vegetação para as margens e depois para fora da lagoa. E à noite, as moitas que estão mais próximas do sangradouro ficam amarradas com cabo de aço preso às máquinas para evitar que elas desloquem com a força do vento. “A gente mantém o monitoramento 24 horas, com adoção das medidas necessárias em caso de chuvas ou outras situações adversas”, explicou o Batista.