Desenvolvimento Social
Postado em 2 de dezembro de 2023 as 11:37:20 e atualizado em 5 de dezembro de 2023 as 10:12:26

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Semdes) reuniu representantes das Organizações da Sociedade Civil (OSCs) da área da Assistência Social de Vitória da Conquista para entregar exemplares do Fluxo e do Protocolo de Atendimento Integrado a Crianças e Adolescentes Vítimas ou Testemunhas de Violência, fruto da parceria do município com o Fundo das Nações Unidas para a Infância no Brasil (Unicef) e com a ChildHood Brasil.
Na oportunidade, também foi apresentada a proposta de um curso para capacitação de todos os profissionais envolvidos na rede de proteção à criança e ao adolescente vítimas ou testemunhas de violência.

“A vida acontece nos territórios, no dia a dia, no meio do bairro. E quem está no bairro é o Cras, é a unidade de saúde, são vocês. Então, a ideia é que a gente se reconheça enquanto rede, mas que a gente tenha clareza de como ter a conduta diante da situação de revelação de violência”, pontuou o secretário de Desenvolvimento, Michael Farias, que também anunciou uma parceria com as Secretarias de Saúde e de Educação, visando ampliar a capacitação nas redes setoriais.

A proposta de curso foi conduzida pelo coordenador de Gestão do Sistema Único de Assistência Social (Suas), Joabe Oliveira, e tem previsão de ser implementada em fevereiro de 2024. “O nosso objetivo é que toda a nossa rede e os servidores possam saber o que fazer diante de um relato de violência contra crianças e adolescentes em nosso município. Então, nós estamos aqui para tentar praticar isso”, disse o coordenador.
- Leda Freitas
- Elaine Cristina Melo
Para a representante da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Leda Freitas, a iniciativa só tem a acrescentar na proteção às crianças e adolescentes do município. “Essa ação mostra o compromisso da gestão com as instituições não governamentais. A Lei 13.431/2017, que é a Lei de Escuta Protegida, vem para impedir que a criança e o adolescente vítimas tenham que reviver a violência sofrida, então é importante que todos os profissionais envolvidos também estejam capacitados para isso”, afirma Leda, que também é presidente do Conselho Municipal de Assistência Social.
Representando a Pastoral do Menor, Elaine Cristina Melo destacou a importância da capacitação de todos os profissionais envolvidos na rede de proteção à criança e ao adolescente. “Essa articulação junto com a Sociedade Civil é de grande importância, assim a gente se sente parte desse processo. A gente também pode levar as novidades para a nossa comunidade, a exemplo do Fluxo e do Protocolo e de como proceder com as nossas crianças e adolescentes vítimas de violência”, disse.









