Cultura
Postado em 19 de junho de 2024 as 02:43:02
A novidade do Arraiá da Conquista no Centro Cultural Glauber Rocha, este ano, é o palco alternativo 2, com atrações locais, pensado com o intuito de não parar o arrasta-pé entre uma atração e outra do palco principal, e ampliar a diversão dos participantes. Nesta primeira noite do evento (18), no segundo espaço de apresentações, subiram ao palco as artistas Ane Brito, Keyla Batista e a banda Forró Flor de Tangerina.
A primeira atração, a conquistense Ane Brito, afirmou ter sido uma experiência incrível em sua carreira. “A gente luta muito para estar aqui, é a minha primeira vez, e eu espero vir nas próximas vezes, se Deus quiser. Eu me diverti muito contando. O pessoal de Conquista não nos desagrada nunca!”, comemorou a cantora. “Só está começando, ainda tem muita gente boa para se apresentar durante esses cinco dias”, complementou a artista que tem 18 anos de carreira.
Posteriormente, foi a vez da banda Forró Flor de Tangerina. À frente da banda, a cantora Mayra Porto, estava com uma expectativa bastante alta por tocar na sua amada terra natal. “Estou muito feliz de tocar na cidade em que eu nasci, e tocar o forró, patrimônio histórico cultural brasileiro. Me enche de muito orgulho tocar para todos os conquistenses e me sinto muito valorizada, como filha da terra”, afirmou Mayra, que começou desde cedo no mundo artístico.
Encerrando a primeira noite do palco 2, a apresentação ficou por conta de Keyla Batista, cantora nascida e criada em Itiruçu, que está há nove anos cantando profissionalmente ritmos como forró, arrocha e “sofrência”. “É uma honra estar aqui pela primeira vez para poder mostrar um pouco do nosso trabalho. Me sinto muito honrada por essa oportunidade. Nós trouxemos um show bem bacana, bem tradicional, que é o que está se perdendo, e eu espero de verdade que todos tenham aproveitado a noite e curtido bastante”, enunciou Keyla.
Também se apresentou no espaço, em frente ao palco 2, a quadrilha Santa Dulce, vinculado à Paróquia Santa Dulce dos Pobres, sob a coordenação do padre Zenilton. O espetáculo envolveu 50 dançarinos, sendo, portanto, 25 casais, com os homens vestidos de Santo Antônio e as mulheres, de Santa Dulce.
- Quadrilha junina…
- Santa Dulce
“Ideia muito interessante”
Aproveitando a festa do segundo palco montado no Centro Cultural Glauber Rocha, André Walker estava acompanhado da sua família. Para ele, a ideia de outro palco foi muito interessante. “Achei bem interessante os dois palcos porque no intervalo de um show para o outro não fica aquela coisa parada, o pessoal começa a desanimar. Então, tem entretenimento enquanto não começa a próxima atração do palco principal. Já pegamos o primeiro show, e foi muito bom, agora esperar os próximos”, afirmou.
A estudante universitária Kaliane Neves também aproveitou o intervalo dos shows do palco principal curtindo as apresentações do palco 2. “Eu nunca tinha participado, porque eu não sou daqui, eu sou de Guanambi. Está sendo a primeira vez que eu estou participando do São João de Vitória da Conquista e eu estou gostando bastante porque estão trazendo vários cantores da região, cantores de fora. Então, está sendo muito bom. Sobre esse segundo palco, foi uma ótima ideia! Justamente, por isso, as pessoas não ficam paradas esperando aquela ansiedade de ter o outro cantor e acabam curtindo e aproveitando um pouco mais da festa, enquanto outros cantores vêm”, adicionou.