O Módulo de Educação Ambiental, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, está com uma nova programação temática neste mês de julho. Agora, a equipe está indo a escolas e creches levar informações sobre o “Tráfico de animais silvestres”. As orientações são passadas em forma de palestra, teatro de fantoches e também com a entrega de uma cartilha informativa.

“A ideia é mobilizar a Educação Ambiental, de preferência na zona rural, área que não conseguimos atingir com facilidade”, explicou Carla Brandão, responsável pelo Módulo de Educação Ambiental. Ela também destaca a importância de educar para evitar danos: “A gente tem que trabalhar com a prevenção. Quando a gente fala com criança, que tem contato maior com animais, a gente facilita eles entenderem, desde pequenos, a ideia de educação ambiental e prevenção.”

As atividades começaram na manhã desta sexta-feira, 7, na Escola Municipal Paulo Setubal, localizada no distrito de Inhobim. Na ocasião, os estudantes receberam a cartilha ambiental, que aborda os tipos de animais silvestres típicos da nossa região, o combate ao tráfico e o trabalho do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas). O material, que foi produzido por professores da Rede Municipal de Ensino, ficará disponível para os 1.280 alunos da instituição.

A aula do 9º ano do Ensino Fundamental foi interrompida por uma causa nobre. Os estudantes receberam as cartilhas e também informações sobre o tráfico de animais. Para a estudante Edepaula Lacerda, a ação vai despertar a consciência dos alunos e também transformá-los em agentes multiplicadores: “O que aprendermos aqui vai pra outros lugares. Vamos passar os conhecimentos adquiridos”.

O diretor da escola, José Roberto Ferreira, destaca que levar essas informações até os estudantes dessa localidade é essencial, visto que se trata de uma região já devastada pela ação humana. “O poder público tem que se envolver, juntamente com a escola, porque é onde vai ser trabalhada a base desses alunos. Essa conscientização é de fundamental importância, principalmente nas crianças, que estão iniciando a vida escolar agora”, afirmou.