A Secretaria Municipal de Educação (Smed), por meio da Coordenação de Alimentação Escolar, promoveu nesta quarta-feira (29), formação para as manipuladoras de alimentos da rede municipal. O objetivo da formação foi passar as diretrizes e novidades para o ano letivo de 2025, entre elas, a retirada 100% do açúcar e ultraprocessados da alimentação das crianças de creches e dos centros municipais de educação infantil até o final do ano, além da expansão da terceirização, atualização das boas práticas e acolhimento.

O coordenador de Alimentação Escolar, Rodrigo Gigante, destacou a importância da ação no que diz respeito ao aprendizado, às novidades para este ano, como usar a criatividade na substituição do açúcar por outros alimentos, e também no acolher da criança. “A manipuladora de alimentos tem um papel fundamental, porque ela supre as carências nutricionais da criança, ela alimenta o estômago e em troca recebe o afeto dos alunos”, disse Rodrigo.

Com o tema “Onde o amor e o conhecimento se encontram”, a formação contou com palestras relacionadas à temática central. O professor Orônio Nunes palestrou sobre a “A força do afeto na cozinha escolar” e explicou que a manipuladora de alimentos é vista como a tia da merenda e, em alguns casos, é até chamada de mãe. “A alimentação passa a ser um processo social de educação, demarcação de hierarquia, afeto e acolhimento. O trabalho dessas personagens muitas vezes é o de psicóloga do ambiente, com o seu afeto, o abraço e compreendendo a vida das crianças”.

“Normas e rotinas do manipulador de alimentos na cozinha” foi o assunto tratado na segunda palestra, que teve como oradora a nutricionista Larissa Andrade. Ela relatou como o manipulador deve exercer o seu trabalho, desde a chegada do alimento, o preparo, até a distribuição para os alunos. “Existem aqueles que trabalham há bastante tempo, já conhecem a rotina, e os que estão trabalhando pela primeira vez na função ou vem de algum contrato recente. É o momento oportuno para abordar esse tema de extrema importância e relevância para garantir uma alimentação segura e de qualidade”.

Para a manipuladora de alimentos da Creche Vivendo e Aprendendo, Cláudia Lopes, a formação é importante porque atualiza sobre o que se deve fazer, sobre a per capita da quantidade de alimentos por criança. “É bom não perder para aprender mais, agregar mais informações e estar sempre atualizado. Não perco nenhuma”.

Houve também a apresentação cultural da Coreografia Doce Infância, com a Escola Âmbar, sob o comando da professora Lorena Albuquerque, e as bailarinas Valentina, Melissa e Maria Clara.

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