Meio Ambiente
Postado em 3 de junho de 2013 as 08:00:30
A flora e fauna de Vitória da Conquista recebem atenção especial do Governo Municipal. Isso acontece por meio da manutenção e conservação de parques ambientais, como o da Serra do Periperi. Com uma área de aproximadamente 1.300 hectares, o espaço, que preserva os remanescentes da mata de cipó, da vegetação nativa e das nascentes existentes no local, conta com a Reserva do Poço Escuro, fonte de estudo para pesquisadores e estudantes que desejam conhecer um pouco mais sobre o ambiente local.
Além disso, existem no parque equipamentos voltados para a pesquisa científica e a educação ambiental, a exemplo do Módulo de Educação Ambiental, onde está localizada a Sala Verde – uma biblioteca com acervo formado por livros técnicos, literatura infantil, vídeos e outros materiais de pesquisa relacionados às questões ambientais. O módulo também oferece palestras e oficinas de reciclagem em escolas, associações e empresas privadas.
Outro parque ambiental do município é o da Lagoa das Bateias, localizado na zona oeste da cidade. No local, a população encontra equipamentos para a prática de esportes, quiosques destinados à alimentação e o Museu de História Natural, que recebe, mensalmente, uma média de 2 mil visitantes.
Ainda no sentido de incentivar um contato maior entre a população e a flora local, a Prefeitura conta com o Horto Florestal Vilma Dias, por meio do qual são distribuídas gratuitamente para a população, mudas de árvores nativas e frutíferas. Em média, 250 mil mudas são produzidas anualmente. Além disso, o horto também é responsável pela execução de projetos e manutenção de todas as praças, avenidas e canteiros da cidade e atendimento às demandas solicitadas para recuperação e implantação de jardins em órgãos públicos.
Quando o assunto é o cuidado com a fauna, Vitória da Conquista é referência graças ao trabalho desenvolvido pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), serviço da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Criado em 2000 e trabalhando em parceria com o IBAMA, o centro desenvolve atividades técnico-científicas de recepção, identificação, tratamento, manutenção e destinação de animais silvestres apreendidos por diversos órgãos de fiscalização.
O Cetas, com área de mais de 260 m² de construção, já atendeu mais de 35 mil animais, que receberam cuidados especiais e muitos foram devolvidos às reservas naturais. Quando isso não é possível, eles são destinados a zoológicos, parques zoobotânicos ou criadouros comerciais e conservacionistas.