Gestão e Inovação
Postado em 31 de março de 2018 as 08:00:28 e atualizado em 2 de abril de 2018 as 20:50:29

Marlene lembra que houve evolução, mas ainda há muito o que melhorar
Em meio a processos judiciais, organização de documentos e a agenda do procurador do Município, encontramos a servidora Marlene de Jesus. Atuando como secretária da Procuradoria Geral da Prefeitura de Vitória da Conquista, a todo o momento, ela recebe ligações, atende às pessoas e recebe documentos – são várias as atividades que desempenha durante o dia, para que tudo saia de maneira perfeita.
Quem olha nem imagina que Marlene já tem 30 anos na Prefeitura de Vitória da Conquista. Já se aproximando da aposentadoria, ela revela os planos para o futuro: “Eu quero cursar Direito. Mas quem sabe eu também não aproveito para viajar?”
Sobre as experiências em ser mulher, Marlene lembra que houve evolução, mas ainda há muito o que melhorar. “Mulher é multi-função: cuida da casa, dos filhos e ainda trabalha. Na minha época era ‘normal’ que só as mulheres se responsabilizassem pelas tarefas domésticas. Ainda bem que esse tempo mudou, a sociedade evoluiu e percebeu que não é bem assim, que as tarefas precisam ser divididas entre homens e mulheres”, afirma. Ela ainda conta que, dentro da sua casa, ela teve um grande exemplo desse compartilhamento de responsabilidades: “Eu vim de uma família que não era machista. Na minha casa, meus irmãos lavavam, arrumavam e cozinhavam. Hoje, as esposas deles agradecem muito à minha mãe pela educação que ela deu.”

Flávia enxerga positivamente a realidade das mulheres nos postos de trabalho
Próximo à Marlene, está Flávia Avelino Ferreira, atuando na Secretaria de Transparência. Servidora municipal desde 2008, ela também ocupa o cargo de secretária. Aos 29 anos, Flávia enxerga positivamente a realidade das mulheres nos postos de trabalho. Para ela, isso reflete no protagonismo feminino no serviço público, inclusive na Prefeitura, onde cada vez mais as mulheres são vistas em atividade. “Nós, mulheres, estamos em todos os espaços”, destaca.
Para Flávia, a equidade entre homens e mulheres no mercado de trabalho parte do princípio da formação de cada um. “Acredito que a questão do sucesso profissional depende muito mais da formação da mulher, de seus êxitos e esforços, do que da questão de gênero. Pelo menos é o que eu percebo dentro do serviço público, no qual eu estou inserida”, declara.