Aderindo à campanha do Março Mulher, o Centro de Convivência do Idoso (CCI) realizou uma ação na terça-feira (19), com o tema “Lugar de mulher é onde ela quiser”. Ao longo da tarde, as idosas que fazem parte do serviço participaram de uma roda de conversa, aferiram a pressão, fizeram teste de glicemia e participaram de algumas dinâmicas com foco na mobilidade e funcionalidade.

A roda de conversa sobre a inserção da pessoa idosa no mercado de trabalho foi realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) e contou com a participação do secretário da pasta, Marcos Ferreira.

As idosas também puderam prestigiar apresentações musicais

Os debates foram mediados pela gerente de Apoio à Indústria e Comércio da SMDE, Gilza Marques. Ela elencou alguns pontos importantes sobre a nova legislação de incentivo às empresas que contratam pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, e também apresentou dados e estratégias estimulando o empreendedorismo. “Queria trazer perspectivas reais, com dados, para mostrar que a sociedade está envelhecendo e a expectativa de vida tem aumentado. É por isso que precisamos ter consciência de que aposentar não é o fim, precisamos continuar ativos”, afirmou Gilza.

A coordenadora da Proteção Social Básica da Semdes, Dayana Evelinne, também compareceu ao evento, para, junto das idosas que frequentam o centro, se despedir da antiga gerente do espaço, Débora Taita, que irá deixar o CCI para assumir outro cargo na Gestão Municipal. Débora foi aplaudida pelas idosas e Dayana agradeceu publicamente o trabalho desenvolvido pela gerente junto ao CCI nos últimos anos. “Foi uma longa caminhada juntas. Eu fico muito feliz por você ter compartilhado sua experiência e conhecimento com as idosas que fazem parte desse espaço. Por enquanto, eu estarei à frente, dialogando com os servidores e usuários, zelando pelo CCI”, pontuou Dayana.

Para as idosas que fazem parte do serviço, a tarde foi um momento de diversão e aprendizado. Algumas delas já empreendem, como é o caso de Maria das Neves, que é artesã. “Hoje, eu me informei sobre muitas coisas que eu não sabia, por isso participo sempre das palestras do CCI”. Já Zélia Ferreira frequenta o centro há mais de 25 anos, e para ela, os encontros no CCI são sempre especiais. “Cada conversa que participamos aqui é mais uma experiência que eu levo para a minha vida, por isso eu não perco nada. A vida tem que ser vivida, quero fazer parte de tudo”, relatou.