Desenvolvimento Rural
Postado em 18 de outubro de 2013 as 10:29:27
Uma no Assentamento Carlos Marighella e outra na Lagoa Nova. Até agora, foram dez barragens construídas em dez meses
Em mais uma incursão pela zona rural, na tarde desta quinta-feira, 17, o Governo Municipal chegou oficialmente à marca de dez barragens construídas em dez meses. Desta vez, as comunidades beneficiadas foram os assentamentos Carlos Marighella, na região da Pedra Branca, e Lagoa Nova, próximo ao distrito de Iguá. Juntas, as duas barragens têm capacidade para armazenar 65 milhões de litros de água.
No Assentamento Carlos Marighella, formado por cerca de vinte famílias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD), a Prefeitura chegou a buscar barro num local a dois quilômetros de distância, para impermeabilizar o solo e possibilitar que a água possa ser armazenada com maior eficiência. “Com essa iniciativa, é possível ver o zelo da Administração Municipal, que chegou, viu que o material não era propício para o barramento, e então buscou barro em outro local”, observou o secretário municipal de Agricultura, Odir Freire.
O prefeito Guilherme Menezes conversou com os moradores na área interna da barragem – que em pouco tempo, como se espera, deverá estar ocupada por até 30 milhões de litros de água. “Pisar nesta terra, daqui a algum tempo, será impossível”, afirmou o prefeito, referindo-se ao momento em que a barragem estiver cheia. “A chuva é quem vai inaugurar esta barragem. Façam bom proveito, e que esta obra só dê felicidades”, disse o prefeito aos moradores.
Helena Oliveira, uma das dirigentes do assentamento, contou que já existem planos para quando a barragem estiver cheia. “Poderemos fazer plantações e hortas para a subsistência dos moradores. Agora, é só Deus mandar a chuva, para encher a barragem”, afirmou.
‘Novo mundo’ – No outro assentamento, Lagoa Nova, o trabalho realizado pela Prefeitura foi ampliar uma barragem já existente, quadriplicando a capacidade de armazenamento, que agora é de 35 milhões de litros. “A partir de agora, vamos ver um novo mundo. Podemos esperar uma melhor qualidade de vida na comunidade, e uma produção maior também”, afirmou a presidente da Associação de Moradores da Lagoa Nova, Sandra Mara Oliveira.
Segundo Sandra Mara, a barragem, assim que estiver cheia, poderá diversificar a agricultura local, hoje quase que totalmente direcionada ao plantio de mandioca por ser uma cultura resistente à seca. “Agora, com a barragem, já estamos vendo que podemos fazer, quem sabe, uma irrigação para plantar milho e feijão durante o ano”, disse.
‘Decisão política’ – O vereador Coriolano Moraes, que acompanhou a comitiva ao lado do também vereador Ricardo Babão, salientou o trabalho desenvolvido pelo Governo Municipal. “Não há um canto deste município em que não haja uma ação da Administração Municipal”, disse Moraes. Babão concordou: “Por onde andamos, na zona rural, há sempre máquinas trabalhando. Isso é resultado de decisão política do Governo Municipal”. Além de ambos, também participou das atividades a vereadora Irma Lemos.