Educação
Postado em 23 de junho de 2019 as 16:39:14
A rodada de oficinas da “Escola do Rock” chegou ao fim na Escola Municipal Ridalva Correia Melo. Na tarde da última terça-feira (18), os estudantes do Ensino Fundamental que estão envolvidos na ação participaram do último encontro. Ao longo desse mês, o projeto levou até eles informações relacionadas ao mundo do rock, englobando produção cultural, curadoria artística, fotografia, comunicação em eventos, dentre outros assuntos relacionados.

Esmon Primo conduziu a última oficina do projeto, abordando “Produção Cultural em Conquista e o Agosto do Rock”
A “Escola do Rock” está em sua primeira edição e é uma parceria entre as secretarias municipais de Cultura e de Educação. A proposta é utilizar a cultura do rock para levar uma nova experiência pedagógica aos estudantes. Após as 10 oficinas teóricas, eles irão agora produzir e atuar nos bastidores do Festival Rock na Praça, que será realizado na Praça da Juventude.
“Essas oficinas me trouxeram uma perspectiva nova da arte e da cultura em geral”, avalia Erick Lima, estudante do 9º ano. “Nos ensinou a produzir um evento, como produzir um palco, como passar o som, toda essa parte de trás; que a gente fica vendo a parte da frente, quando a gente vai a um evento ou um show. E a gente aprendeu a parte de trás, a ver tudo de outro ângulo”, completa.

Para Erick e Raíssa, o projeto tem sido uma grande fonte de aprendizado
Raíssa Andrade, também do 9º ano, conta que a experiência tem sido muito proveitosa. “Eu aprendi bastante coisa. Aprendi também que a gente tem que sair um pouco do comodismo do que a gente já está acostumado e conhecer novas coisas, porque eu não gostava de rock e agora estou aprendendo a gostar. E foi muito bom porque aprendi comunicação, como fazer cartaz, como produzir um show e um evento”, conta.
De acordo com a diretora da Escola Municipal Ridalva Correia Melo, os resultados do projeto são positivos e vão muito além do conhecimento novo levado aos jovens. “A gente tem observado a maturidade que os alunos estão adquirindo com esse projeto”, explica. E completa: “Está sendo muito importante, não só o conhecimento do rock, mas um despertar, uma conscientização de que eles precisam ir mais além, precisam conhecer mais, precisam se engajar na área cultural.”