Esaú Matos
Postado em 10 de julho de 2025 as 07:00:32
A Fundação Pública de Saúde de Vitória da Conquista divulgou o balanço do primeiro semestre de 2025, destacando o papel essencial do Hospital Municipal Esaú Matos como referência regional em saúde materno-infantil e em atendimentos de urgência e emergência. Única maternidade 100% SUS do município, o Esaú é hoje a principal porta de entrada para gestantes de diversas regiões da Bahia e também do norte de Minas Gerais.
Entre janeiro e junho, o hospital realizou 3.389 partos, uma média de 565 por mês, reafirmando sua importância no cuidado com gestantes, recém-nascidos e puérperas de toda a região. Esse protagonismo é confirmado por rankings estaduais que colocam o Esaú Matos entre as maiores maternidades da Bahia.
Considerando os primeiros cinco primeiros meses do ano, o Esaú Matos foi o 3º maior do estado em número de partos; 3º maior em número de procedimentos obstétricos; 1º lugar em número de partos em gestação de alto risco e 1º lugar em número de partos normais em gestação de alto risco.
Segundo a prefeita Sheila Lemos, os números comprovam que o Hospital Esaú Matos é referência para a região e também para a Bahia, uma unidade que acolhe mulheres e crianças, independente das dificuldades que enfrenta. “A gente luta pelo Esaú Matos, a gente defende o Esaú Matos a todo momento, a gente cuida dessa unidade, porque ela é a única que Vitória da Conquista e região possui. Esses números refletem o compromisso do Governo Municipal com as mulheres e crianças do nosso município e da região, por isso é fundamental que as pessoas continuem apoiando o Esaú Matos. Sabemos que desafios existem, mas não podemos esquecer o quanto esse hospital tem sido essencial na vida de tantas mulheres, crianças e famílias. Todos os dias, ele abre suas portas com acolhimento, cuidado e humanidade e esse compromisso merece ser reconhecido e protegido”.
Mantido pela Prefeitura de Vitória da Conquista, com pactuação formal com 66 municípios, o hospital atendeu, de janeiro a maio, pacientes oriundos de 163 cidades diferentes — sendo 69 municípios de outros estados e 28 municípios baianos não pactuados. Esse dado revela não apenas a capilaridade e a confiança no serviço oferecido, mas também a urgência de um novo modelo de financiamento regional, que reflita o real fluxo de atendimento, muito além do previsto nas pactuações atuais.
“Diante desse cenário, ao assumirmos a direção da Fundação em fevereiro deste ano, identificamos a necessidade de reavaliar o modelo de financiamento e de pactuação regional, a fim de garantir a sustentabilidade dos serviços e manter a qualidade do atendimento que o Hospital Esaú Matos oferece”, destaca a diretora-geral da Fundação Pública de Saúde, Ceres Almeida. “Por isso, estamos buscando unir forças com o Governo do Estado da Bahia e também com representantes de outros estados, para que possamos continuar assegurando um atendimento digno e eficiente à população que tanto precisa”, completou a diretora-geral.
Com foco em humanização e eficiência, hospital inicia novo ciclo de melhorias
Além da assistência de alta complexidade, a Fundação tem promovido investimentos estratégicos na melhoria do serviço prestado no Hospital. Um processo seletivo foi concluído recentemente para a contratação de novos profissionais, ampliando o quadro funcional e promovendo mais agilidade e resolutividade nos atendimentos. A valorização das equipes também é prioridade, com ações de capacitação contínua e fortalecimento da humanização no cuidado.
Paralelamente, estão em andamentos importantes obras estruturais no Hospital Esaú Matos, com foco na requalificação dos fluxos internos e na criação de ambientes mais acolhedores e funcionais para pacientes e profissionais. Um dos principais avanços é a finalização da nova Casa de Parto, espaço humanizado voltado ao atendimento de gestantes em trabalho de parto de risco habitual, que será inaugurado nas próximas semanas.
“Mesmo diante de desafios estruturais e financeiros, o Hospital Esaú Matos segue firme em seu compromisso com a vida, sendo referência regional em saúde pública, com responsabilidade, dedicação e foco constante na melhoria da qualidade do atendimento oferecido à população”, conclui Ceres.










