Para tratar de possíveis iniciativas públicas que proporcionem atividades aos jovens com necessidades especiais, após finalizarem a formação escolar, o Governo Municipal realizou, nesta segunda-feira (5), uma audiência com João Vitor, de 22 anos, e Mariana Portela, de 25 anos, pessoas com deficiência, e suas respectivas mães, Maria Soares de Oliveira e Nailza Teixeira Portela. O encontro contou com a presença do coordenador pedagógico da Rede Municipal, Ronilson Ferreira, e do presidente da Câmara de Vereadores, Hermínio Oliveira.

“Os meninos estão perto de se formarem no ensino médio e estamos, desde já, preocupadas com quais atividades eles se envolverão a partir do ano que vem. Enquanto estão na escola, pelo menos, podem contar com recursos alternativos como as salas multifuncionais”, disse Maria Soares.

“Nossa proposta neste encontro é a de que possamos juntos encontrar alternativas para os nossos filhos, que lutaram tanto até aqui. Com a receptividade dos poderes públicos, acreditamos que é possível”, explicou Nailza Portela.

A parceria entre os poderes foi fortalecida pelo vereador Hermínio Oliveira: “Eu trouxe essa conversa até à Prefeitura porque considero muito importante pensar em ações nesse aspecto social”.

Inclusão em Vitória da Conquista

De acordo com o coordenador Ronilson Ferreira, o plano de governo ampliou a inclusão de pessoas com deficiência e, na rede municipal, o número de matrículas de alunos com necessidades especiais dobrou nos últimos anos, saindo da casa dos 800 para um total de 1.923. Ainda nesse sentido, na última semana foi assinado um convênio Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), para oferecer formações sobre as modalidades paralímpicas a professores e outros profissionais da rede, a exemplo dos auxiliares de Vida Escolar.

“Uma das propostas da gestão municipal é a de integração das Secretarias Municipais de Educação, Desenvolvimento Social e Saúde para um trabalho 360° com as pessoas com deficiência de Vitória da Conquista. A partir de parcerias, como essa com o CPB, a ideia é a de ampliar esse atendimento para a sociedade, muito além das escolas”, afirma Ronilson.