O Roda de Alfabetização é um dos projetos pedagógicos da Secretaria de Educação que tem um caráter de intervenção que que busca promover a articulação das estruturas mentais dos alunos, estimulando suas potencialidades e elevando a sua autoestima. Dessa forma, a leitura e a escrita se tornam uma consequência do processo de trabalho que foi desenvolvido de forma séria e comprometida.

Vaneia Meira

Desde 2009, quando foi implantado na rede, tem proporcionado o desenvolvimento cognitivo do alunos que não conseguiam vencer o processo de alfabetização, além de estimular a autoconfiança e a construção do conhecimento. Os educadores da rede municipal que fazem parte do projeto acreditam na proposta e garantem que os resultados são positivos. A pedagoga, Vaneia Meira, começou no projeto em 2009 e conhece bem a proposta que modificou a sua forma de ensinar. “Ao conhecer o projeto mais de perto senti uma grande vontade de ir para a sala de aula. Ao colocar em prática os ensinamentos eu via o retorno dos alunos porque era uma intervenção diferente. Eles estavam diante de algo novo que conseguia resgatar as etapas do processo de aprendizagem que haviam sido comprometidas”, disse.

Simone Sena

Atualmente a professora, Simone Sena, atua na E.M. Profª. Iza Medeiros, e está no projeto há quatro anos. “Com o projeto saímos da rotina do dia a dia do aluno e o colocamos num mundo lúdico, de questionamentos, figuras, imagens, histórias. As atividades e a forma como são aplicadas auxiliam na recuperação das etapas de aprendizagem que foram bem sucedidas. Eu sou apaixonada pelo projeto”, disse.

Isa Dias

Formada em Letras e pós-graduada em Psicopedagogia, a professora Isa Dias conheceu o projeto em 2009 e para ela foi algo desafiador. “Todo o trabalho veio trazer uma liberdade do corpo aos alunos e eles foram se soltando mais. Alcançamos resultados positivos em tempo recorde e isso me levou a estudar mais sobre essa questão porque eu estava presenciando o acontecer do desenvolvimento dos alunos. Especializei-me em psicopedagogia para entender mais esse processo e lá encontrei muitas respostas de acordo com que sempre foi colocado no projeto. Foi uma experiência fantástica, pra mim é uma faculdade que vou levar para sempre comigo”.

Silvana Portela

Silvana Portela, pedagoga, começou no projeto esse ano na E.M. Padre Isidoro, Povoado da Estiva, e relata avanços do método com seus próprios filhos.“Passei pela experiência da capacitação e ao ter contato com o ritmo e todo o material do projeto eu me encantei. Deus havia me colocado no trabalho certo porque adorei os jogos, o trabalho muito dinâmico. A psicomotricidade desenvolve muito as crianças, tive alunos que não faziam nada e depois começaram a participar ativamente e a se envolver nas atividades. Apliquei o método do projeto com meus filhos de 5 e de 2 anos e os dois desenvolveram bastante. Tornaram-se crianças bastante questionadoras”, relatou.

Adriana Guimarães

Adriana Guimarães, também é pedagoga, e no início desse ano foi selecionada para fazer parte do projeto na E.M. Helena Cristália. “Achei muito bom no sentido de que trabalhamos de uma forma diferenciada, baseada na metodologia piagetiana construtivista. Nunca damos nada pronto e acabado para o aluno. Instigamos ele a construir o conhecimento, a buscá-lo através da curiosidade. Foi algo muito gratificante porque eu vi o desenvolvimento dos alunos que passaram de repente começam a ler e formar palavras”.