Desenvolvimento Social
Postado em 22 de abril de 2014 as 16:29:03
Conheça quatro histórias de jovens que, por meio dessa política pública executada pelo do Governo Municipal, deixaram de viver nas ruas e conquistaram a inserção em empregos formais
“Aqui não existe isso de ‘menino de rua’. Trabalhamos é com educandos. Essa desconstrução é necessária para que possamos começar o trabalho”, avisa o psicólogo Ualy Castro, coordenador do Centro Pop, programa executado pela Prefeitura de Vitória da Conquista, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social. A iniciativa se destina a acolher crianças e adolescentes em situação de rua e oferecer-lhes condições para que restabeleçam seus vínculos familiares.
Além da reintegração familiar, o programa atua na inserção dos jovens em atividades artísticas e esportivas, por meio de outra iniciativa municipal, o Conquista Criança, a cuja programação têm acesso todos os educandos do Centro Pop. Há ainda a garantia de acesso aos estudos, por meio de matrículas em unidades de ensino, e a reinserção profissional.
Nesta última linha de atuação, a equipe providencia o encaminhamento dos educandos a trabalhos remunerados, desde que esteja garantida, também, sua frequência escolar. E, para isso, são observados certos critérios, de acordo com os progressos que cada educando conquista em seu respectivo Plano Individual de Atendimento (PIA). Isso envolve questões como a organização do indivíduo e seu grau de comprometimento com as atividades propostas pelo Centro Pop.
“O objetivo dessa política pública é a reintegração familiar”, explica Ualy. “E a proposta de inserção no mercado de trabalho busca dar visibilidade ao educando, o que traz benefícios para a vida dele. É o sentimento de estar sendo produtivo, participando do processo de construção de sua própria história”, acrescenta o coordenador.
Segundo o psicólogo Vagner Lemos, a ideia é que esses jovens “aprendam a viver com dignidade”, sem a interferência de nenhuma forma de exclusão ou de exploração a que talvez tenham tido acesso enquanto viviam nas ruas. “A inserção de jovens educandos no trabalho formal é para que eles possam viver com dignidade e tenham um futuro mais justo e digno, distantes de qualquer situação de vulnerabilidade, risco ou perigo”, observa Lemos.
Nesta semana, você vai conhecer as histórias de quatro educandos que deixaram as ruas, foram acolhidos, progrediram e estão conseguindo, com a ajuda do Centro Pop, inserir-se no mercado de trabalho local. A fim de que tenham suas identidades preservadas, três deles tiveram seus nomes omitidos e substituídos por letras do alfabeto – à exceção de um, já maior de idade.











