Auditório Lúcia Dória

Com foco na prevenção e no diagnóstico precoce da hanseníase, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde, encerrou a campanha “Janeiro Roxo”, realizada de 21 de janeiro a 21 de fevereiro, com ações de mobilização da população, disseminação de informações sobre a doença e atualização dos profissionais da rede básica de saúde.

Entre os dias 18 e 21 de fevereiro, no auditório Lúcia Dória (Cemae), a equipe do Centro Municipal de Dermatologia e Pneumologia Sanitária promoveu a atualização de médicos, enfermeiros e agentes comunitários de saúde. Segundo a gerente da unidade, Rosilda Ferreira, o balanço da campanha foi muito positivo. “Nós tivemos um mês intenso de divulgação, mas trabalhamos sempre na perspectiva de que a educação deve ser continuada e ao longo de todo ano, com todos os agentes que estão em contato mais próximo com as pessoas para que possamos fazer o diagnóstico precoce deste paciente”.

A hanseníase é uma doença quem tem cura com oferta de tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas pode deixar sequelas quando diagnosticada tardiamente. Para a agente comunitária de saúde, do povoado de Vereda do Progresso, Edmércia Rodrigues, essa é uma doença que precisa ser sempre lembrada e atualizada. “Na Zona Rural é comum as pessoas não se atentarem para a doença, que não apresenta sintomas, mas como a hanseníase apresenta manchas na pele, é importante que a gente seja capacitado para podermos identificar essas manchas e encaminhar a pessoa para um exame mais detalhado na unidade de saúde”.

Neuza

A enfermeira da Unidade de Saúde da Família Comveima, Neuza Barbosa do Santos, acredita que capacitações como essas são importantes para nos atualizar e nos deixar atentos para os sinais dessa doença. “Nós profissionais de saúde, que atuamos na rede básica, nos deparamos todos os dias com diversas patologias. Atendemos um público muito diverso, de todas as idades, e essas capacitações vêm para despertar o nosso olhar para a hanseníase, para que estejamos atentos aos sintomas, às queixas dos pacientes e não deixa essa doença passar despercebida, evitando a transmissão para outras pessoas”, disse.