barragem

As três mais recentes já ostentam espelhos d’água e os agricultores estão esperançosos em relação às próximas chuvas

Embora tenham custado a chegar, as chuvas que caíram sobre Vitória da Conquista na última semana já começaram a modificar o cenário na zona rural do município. Alguns agricultores se animaram e iniciaram o plantio dos mantimentos de sempre: milho, feijão, abóbora, melancia, etc. Outros, mais desconfiados, aguardam pela próxima chuva para depositarem suas sementes no solo.

O fato é que algumas barragens construídas pela Prefeitura já ostentam vistosos espelhos d’água. Cientes de que as águas trazidas pela primeira chuva ainda não servem para uso, os lavradores esperam, confiantes, que, a partir da segunda chuva – cuja chegada eles julgam iminente –, o líquido armazenado pelos reservatórios já lhes aliviará a convivência com a seca.

Nessa terça-feira, 12, a reportagem da Secretaria de Comunicação esteve em três barragens recentemente entregues pelo Governo Municipal nas regiões dos distritos de Bate-Pé e Iguá, que estão entre as mais secas do município (Furadinho, Boa Vista e Mamão). Somente na construção desses três reservatórios, o Governo Municipal investiu R$ 435 mil de recursos próprios. Eles estão entre os 21 que a Prefeitura construiu nos últimos dois anos e meio, a fim de possibilitar que os pequenos agricultores tenham onde armazenar a água da chuva.

Até sexta-feira, 15, você verá como está a situação em cada uma delas, a começar pela de Furadinho.

Furadinho: ‘Água por toda a vida’

No povoado de Furadinho, a cerca de trinta quilômetros do perímetro urbano, na região do Iguá, a chuva já formou um começo de espelho d’água. A capacidade de armazenamento, no entanto, é de 100 milhões de litros, podendo beneficiar diretamente 100 famílias que vivem em Furadinho, Mato Cipó, Papagaio e Lagoa do Faustino.

O agricultor Joaquim Ferreira dos Santos, com a experiência de seus 83 anos, se mantém otimista com relação à próxima chuva. Tanto que já plantou sua pequena roça, a poucos metros do reservatório. “A chuva está prometendo, e Deus vai mandar. Se ela encher, nós temos água por toda a vida”, anima-se o agricultor, que é integrante da família que cedeu o terreno para que a Prefeitura construísse a barragem. E, como tal, garante não se esquecer de uma frase dita pelo prefeito Guilherme Menezes: “Ele falou que a terra é nossa, mas a água é de todo mundo”.

Amanhã, você vê como está a barragem de Boa Vista e na sexta, 15, a de Mamão.