Profissionais da Educação lotam auditório e recebem orientações sobre primeiros socorros

Nesta sexta-feira (8), os auxiliares de vida escolar participaram de um curso de primeiros socorros promovido pela Prefeitura Municipal. Esse evento é um ato preventivo, que busca preparar os profissionais da área para alguma eventualidade dentro do ambiente escolar relacionado às crianças que possuem algum tipo de deficiência. Cerca de 1020 alunos deficientes estão matriculados nas escolas municipais.

De acordo com a coordenadora pedagógica, Janaína Valéria, é importante que os auxiliares de vida escolar estejam preparados para as mais diversas situações que envolvem a saúde e o bem-estar do aluno. “Pelo fato desses alunos terem um auto comprometimento, e esses profissionais, muitas vezes não terem essa formação prévia, essa ação torna-se fundamental para que eles possam saber o que fazer se algo acontecer’’.

O soldado Edio de Sá dá orientações práticas à plateia

Segundo o soldado Edio de Sá, que ministrou o curso, conhecer os procedimentos diante de casos assim, pode evitar sequelas para as crianças deficientes. “A primeira abordagem é fundamental. Como normalmente, os profissionais designados para essa atividade têm um tempo para deslocamento, quem está no local deve iniciar essa abordagem para garantir o sucesso do prognóstico”, enfatizou.

O auxiliar de vida escolar, Eduardo Oliveira, disse que o curso veio em boa hora

Para o auxiliar de vida escolar, Eduardo Oliveira, o curso veio em boa hora e é uma maneira de incluir esses alunos no meio escolar. “Antes, essas crianças ficavam em casa, algumas vezes triste e isolada, e hoje com essa nova metodologia, nós trazemos os alunos deficientes para o ambiente escolar, para o convívio com outros jovens. Então é importante que estejamos sempre preparados para acolhê-los da melhor forma’’.

A psicóloga Cléa Lopes também destacou a importância do trabalho multidisciplinar, como o papel da psicologia, para ajudar nessas situações: “Nem todo indivíduo está preparado para lidar com essas demandas. Não podemos rotular o deficiente físico, ele também possui questões emocionais e elas, de certa forma, impactam os colegas e professores. A psicologia ajuda tanto o professor a lidar com essas demandas, quanto à família, que às vezes sofre por não saber se o filho realmente está bem, se vai aprender, se vai desenvolver e a equipe precisa estar preparada para dar suporte a todos’’, explicou.